Apresenta-se de seguia a cópia de um e-mail enviado à SATA sobre uma pequena mas significativa discriminação da ilha do Pico.
Haja saúde!
Post scriptum: No dia seguinte ao envio deste e-mail, a SATA entrou em contacto comigo informando que já foram dadas instruções para, durante o próximo mês de agosto, corrigir a situação reportada. Posteriormente, esta situação foi definitivamente corrigida - link para mais informações.
Exmo. Responsável pela Revista de Bordo da SATA,
Recentemente viajei a bordo de um dos aviões da SATA, tendo efetuado a rota Lisboa-Pico. Confesso desde já que tenho um enorme prazer sempre que efetuo esta viagem, pois, como picaroto, é um orgulho poder embarcar na capital portuguesa para depois aterrar no meio das vinhas património mundial da ilha montanha.
Durante a viagem em questão, aproveitei para folhear a revista de bordo da SATA, mais concretamente a edição n.º 2 da "My Plan", correspondente aos meses de julho e agosto de 2016. Foi então que me apercebi de uma situação que me deixou surpreendido pela negativa e que passo a descrever.
Na secção onde são apresentados, num mapa, os voos operados pela SATA, nomeadamente as rotas que não são interilhas, verifiquei que o Pico aparece sinalizado como um destino operado por parceiros SATA, para além de não ter uma linha a ligar esta ilha a Lisboa, tal como acontece com as restantes quatro gateways açorianas (Santa Maria, São Miguel, Terceira e Faial).
Considerando que desde o dia 30 de março de 2015 a SATA efetua viagens entre os aeroportos de Lisboa e da ilha do Pico e que apenas a SATA voa do Continente português para a ilha montanha, torna-se um pouco incompreensível a informação indicada no mapa das rotas da SATA. Adicionalmente, mesmo que o Pico fosse a gateway com menor movimento (mas que não é; aliás, deste o início do ano até agora, a ilha montanha registou, no todo regional, o maior crescimento percentual em termos de movimento de passageiros aéreos), é do meu entendimento que todas as gateways dos Açores merecem ter o mesmo tratamento no que respeita à indicação das rotas por parte da SATA.
Assim, venho por este meio alertar para esta situação, fazendo votos para que a mesma seja resolvida o mais rapidamente possível. Imagino que estas revistas de bordo, por já estarem impressas e disponíveis dentro dos aviões da SATA, apenas serão substituídas aquando da próxima edição a ser lançada em setembro. Lamento por isso que esta questão não tenha sido detetada mais cedo pelos vossos serviços, pois, durante esta época alta do turismo nos Açores, muitos visitantes ficarão com uma ideia errada dos serviços prestados pela companhia aérea açoriana - não é só o Pico que perde, mas sobretudo a SATA porque não publicita (gratuitamente) uma rota que efetua!
Com os melhores cumprimentos,
Ivo Sousa
caisdopico.pt
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