sábado, 25 de abril de 2015

Caminhando pela vila de São Roque do Pico - registo das mudanças de visual

Esta viagem inicia-se tal como o percurso escolar das crianças: pelo Jardim de Infância "O Pica Pau". As obras no exterior deste infantário, o qual pertence à Santa Casa da Misericórdia de São Roque do Pico, parecem estar "nos finalmentes". Recorde-se que "O Pica Pau" encontra-se na lista das escolas distinguidas com "Bandeira Verde Eco-Escola".



Caminhando para leste pela Rua Poeta Almeida Firmino em direção à Rua Dr. Tibério Ávila Brasil e percorrendo toda esta rua, eis que se chega ao Convento de São Pedro de Alcântara. Aproveita-se para fazer um pedido recorrendo à Árvore do Desejo e nota-se que algumas árvores foram podadas, permitindo uma melhor luminosidade tanto na zona da igreja como na frente da Pousada de Juventude do Pico, a qual foi um dos alojamentos turísticos distinguidos com o galardão Miosotis.


Com uma melhor visão sobre a vila de São Roque do Pico a partir do adro deste convento, eis que se nota ao longe um marco vermelho, lá para os lados da "ponta rasa". Segue-se então nessa direção: desce-se pela Rua João Bento de Lima, vira-se à direita para a Estrada Regional e torna-se a mudar de rumo para chegar à Avenida do Mar. Surge então o novo moinho da antiga Rua do Moinho, com umas palhetas ligeiramente maiores em relação à primeira versão mas ainda diferentes da forma que tinham no moinho original...



Olhando na direção oeste avista-se ao longe o Museu da Indústria Baleeira e surge logo a ideia de visitar esta antiga Fábrica da Baleia, o maior e mais importante complexo de transformação e processamento de cachalotes dos Açores. Caminha-se então nessa direção: partindo da Avenida do Mar regressa-se à Estrada Regional, olha-se de novo para o convento e para a Árvore do Desejo...


... toma-se a Rua do Cais, cumprimenta-se o D. Dinis que se encontra junto ao Cais Velho, entra-se na Rua do Poço e eis que surge mais uma novidade: parece que a "Casa dos Sofias" também está "nos finalmentes". Este edifício será um centro de exposições com uma mostra permanente de trabalho em osso e marfim de baleia, tendo inauguração prevista para o fim deste mês [fotos e vídeo da inauguração no dia 27 de abril de 2015].



Retomando a rota delineada, chega-se à Praceta dos Baleeiros e surge logo um contratempo: parece que ao fim de semana a antiga Fábrica da Baleia só abre da parte da manhã e, como já passa da hora de almoço, a porta está fechada. O baleeiro que vigia a baía do Cais do Pico, noite e dia sem parar, comenta que até lhe custa o que se passa nas suas costas durante o verão: às segundas-feiras estacionam autocarros de turistas que encontram este museu fechado e assim não têm outro remédio senão efetuar uma visita virtual ao Museu da Indústria Baleeira, enquanto que os restantes polos do Museu do Pico estão abertos...

Bom, restando algum tempo pondera-se então um passeio de barco. Agora a colocação dos barcos de recreio no mar ocorre no porto de pescas. Após um início atribulado na instalação da grua no porto de pescas, este equipamento ficou recentemente a funcionar e as obras neste porto podem ser dadas como concluídas. Concluída ficou também esta viagem, pois entretanto começou a chover e não houve passeio de barco para ninguém...


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