Durante o meu “retiro” em São Roque do Pico, perdi conta às vezes que passei junto ao Museu da Indústria Baleeira. Algumas vezes entrei. O museu mantém o seu traço original com muitos pormenores que ficaram congelados no tempo. Adoro museus assim, fazem-me estar dentro da história, vivê-la e senti-la. Muitas vezes me sentei no cais, com a rampa de entrada das baleias ao lado, simplesmente a olhar para a ilha de São Jorge e para o imenso Oceano e a viajar no tempo. Acredito que este povo se soube reinventar, na relação com este maravilhoso animal dos oceanos. Ficam as memórias e as histórias da baleação, que não devem ser esquecidas, e fortalece-se cada vez mais a referência, “existem baleias na ilha do Pico”.Este é um excerto de um artigo publicado no blog "O Meu Escritório é lá Fora!", da autoria de Carlos Bernardo, sobre a experiência deste blogger na ilha montanha — link para o artigo na íntegra.
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