quarta-feira, 3 de julho de 2019

Grupo Desportivo da Casa do Povo de Santo António sagra-se bicampeão nacional de kickboxing


O Grupo Desportivo da Casa do Povo de Santo António conquistou, pelo segundo ano consecutivo, o título nacional de kickboxing na variante de Point Fighting.

Sob orientação do treinador Mestre Hugo Matos, e num total de nove competidores deste clube sediado na ilha do Pico — Erica Tomé, Erica Jorge, Patrícia Silva, Nikita Fernandes, Madalena Ourique, Lucas Ribeiro, Denilson Pereira, Cristina Fraga e Bernardo Silva — os atletas arrecadaram, neste campeonato nacional de 2019, quatro medalhas de ouro, quatro de prata e uma de bronze.

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Post scriptum: adicionada, de seguida, reportagem do jornal 'Ilha Maior', de 5 de julho de 2019, sobre este mesmo assunto.

Desportivo de Santo António conquista títulos nacionais

O Grupo Desportivo da Casa do Povo de Santo António (GDCPSA) esteve em destaque no campeonato nacional de kickboxing que se realizou nos dias 29 e 30 de junho, na Figueira da Foz.

Com a presença de 140 equipas, a formação do Pico conquistou o título de campeão nacional de point fighting em quatro categorias.

Em menos de 55 quilos o título nacional foi assegurado por Érica Jorge e o segundo lugar por Patrícia Silva, também do Santo António, enquanto Nikita Fernandes sagrou-se campeão nacional em juvenis (+69kg).

Em juniores masculinos, Bernardo Silva (-69kg) arrecadou o título nacional e nos femininos Madalena Ourique (-65kg) o de vice-campeã.

Cristina Fraga sagrou-se por seu turno campeã nacional de seniores (+70kg).

Em light contact, Erica Tomé (-55kg) conseguiu o terceiro lugar, Lucas Ribeiro (-69kg) e Denilson Pereira (-74kg) obtiveram os títulos de vice-campeões nacionais.

Para o presidente do GDCPSA estes resultados “demonstram o bom trabalho que tem vindo a ser desenvolvido pelo clube que apostou este ano num novo projeto” com a contratação do treinador Hugo Matos, assumindo que estes títulos são muito “saborosos” e vêm dar aos atletas um motivo para dar continuidade ao projeto agora com novo líder.

Márcio Tomé adianta que alargaram a modalidade a mais variantes sendo um trabalho totalmente diferente do que estavam habituados a fazer, assumindo que a grande aposta do clube passa por continuar com a formação ativa e competitiva com um crescimento no número de atletas na ordem dos 40%, passando de 60 para 90 atletas.

“O atleta açoriano tem valor porque não tivesse não se tinha conseguido estes resultados”, afirma o presidente do clube lamentando a falta de apoios para puderem desenvolver a modalidade. Márcio Tomé diz que estão a sofrer do mesmo mal dos restantes clubes com os maiores apoios a chegarem da Câmara de São Roque, acrescentando que este ano sofreram um corte nas ajudas porque “continuamos a viver na terra do futebol onde um clube que apresenta resultados e com outras ideias tem de equacionar garantir o apoio dos privados ou então não consegue”.

O Santo António está por exemplo neste momento a ponderar levar atletas a defender um título europeu alcançado há dois anos, mas o dirigente salienta que não tem capacidade financeira para concretizar essa presença.

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