Catarina Nunes, jornalista do 'Expresso', viajou recentemente até à ilha do Pico para ir ao encontro de luxos que não têm a ver com dinheiro. Desta visita resultou um artigo de opinião intitulado "Rimar verão pandémico com reclusão numa ilha? É aqui" [link para artigo completo], no qual se podem encontrar as seguintes palavras:
Só há pouco tempo constato que é possível não sair do território nacional e deambular num cenário único, sem me cruzar com meio mundo. A ilha do Pico, a segunda maior dos Açores mas pouco povoada, reescreve também a definição de luxo e de ilha paradisíaca.Destacando igualmente "a imponência do vulcão (que dá nome à mais jovem das ilhas açorianas) e a intensidade do negro do lajido vulcânico (literalmente por todo o lado, do chão que pisamos às poucas construções que existem), mais os misteriosos currais, que são património da UNESCO desde 2004 e onde se encontram as vinhas que estão a reposicionar internacionalmente os vinhos do Pico", a jornalista menciona ainda no seu artigo que ao deambular na costa negra da ilha montanha "a sensação é de estar em outro país (no caso de quem tem Portugal Continental como referência)."
O escrito termina com a autora explicitando o porquê de a ilha do Pico reescrever "a definição de luxo e de ilha paradisíaca":
Rendido à natureza inóspita, ao negro do lajido, ao azul do oceano e ao verde das vinhas, o tempo parou. O maior dos luxos.
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