Blog sobre um pouco de tudo relacionado com a ilha montanha, sendo dado destaque à zona do Cais do Pico, à vila e ao concelho de São Roque do Pico
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sábado, 28 de agosto de 2021
Preço das casas no Pico foi o que mais disparou em Portugal
O conceituado website 'idealista.pt' elaborou um relatório de preços das casas em venda em Portugal. Em particular, são apresentados os preços por m2, as variações mensal, trimestral e anual, bem como o máximo histórico do preço por m2. Ademais, e para uma análise a nível nacional, os dados encontram-se agrupados pelos 18 distritos, aos quais se somam seis ilhas: Madeira, Porto Santo, São Miguel, Terceira, Faial e Pico.
Considerando as 24 regiões supramencionadas e tendo como referência o passado mês de julho de 2021, o grande destaque vai para a ilha montanha: o Pico foi a região do país onde se registou o maior crescimento mensal do valor das casas em venda, designadamente uns impressionantes 21,4%! Aliás, esta foi a única variação mensal positiva na casa dos dois dígitos (note-se que em segundo lugar ficou o distrito de Vila Real com uma variação de +5,6%).
Em termos trimestrais e anuais, a ilha montanha também se destacou: no primeiro caso, ocupou o terceiro lugar do pódio com uma variação de +3,9%, enquanto os preços das casas no Pico aumentaram 18,2% num ano, o que corresponde ao segundo maior aumento a nível nacional.
Em termos absolutos (e mantendo como referência o mês de julho de 2021), uma habitação custa, em média, 1139 €/m2 no Pico (o seu máximo histórico), o que coloca esta ilha como a 11.ª região mais cara do país (à frente de distritos como, por exemplo, Évora ou Viseu). Adicionalmente, e atendendo apenas ao contexto açoriano, a ilha montanha é aquela que apresenta o maior preço médio das casas em venda de entre as quatro ilhas consideradas (São Miguel - 1066 €/m2; Terceira - 839 €/m2; Faial - 808 €/m2).
Se no passado a ilha montanha chegou a ter das habitações mais acessíveis a nível nacional face ao respetivo salário médio, a evolução dos tempos ditou uma procura enorme por casas no Pico, no que resultou nesta escalada vertiginosa de preços, sobretudo neste verão de 2021.
Resumindo, os números não enganam: o Pico está na moda!
Haja saúde!
Post scriptum: Este artigo foi igualmente publicado na edição n.º 42.573 do 'Diário dos Açores', de 7 de setembro de 2021.
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