Cais do Pico

A SATA teve luz verde de Bruxelas para continuar a fazer voos diretos de Lisboa para o Pico, Horta e Santa Maria, e entre Ponta Delgada e Funchal. Rotas que o governo regional temeu que pudessem ser suspensas a partir de maio, já que são deficitárias, e a SATA devido às ajudas públicas tem limitações, como noticiou o Expresso. Ainda à espera da aprovação do plano de reestruturação, a companhia de aviação açoriana pediu à Direção-Geral da Concorrência (DG Comp) autorização para fazer estes voos relevantes para o turismo açoriano e conseguiu que a Comissão Europeia abrisse essa exceção. A SATA confirma que prestará este serviço até haver uma solução definitiva. E que passará, segundo fontes conhecedoras do dossiê, por um regresso das compensações para as rotas não liberalizadas dos Açores. "A Comissão Europeia considerou que a Azores Airlines não poderia continuar a operar estas rotas sem a devida compensação. A definição do modelo e eventual compensação não dependem da companhia aérea, mas do Governo partes já manifestaram a intenção de resolver o tema o mais rapidamente possível" afirma fonte oficial da SATA.

Estes voos são realizados sem qualquer apoio público desde 2015, quando deixaram de integrar as obrigações de serviço público, por proposta do Governo de Passos Coelho. Como os voos são deficitários, a SATA acumulou com esta operação um prejuízo de €40 milhões.

Entretanto, munida do sim da DG Comp, a SATA pediu autorização à ANAC, o regulador do sector da aviação, para voar para aquelas quatro rotas por um período de 12 meses. "A SATA Azores Airlines propôs-se continuar a operar essas rotas até ao tema estar resolvido. Qualquer outro cenário criaria uma situação de significativo impacto social nas ilhas em questão", explicou fonte oficial da transportadora.

[Fonte: Expresso]

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